Um voo longo sempre nos traz alguns desafios. 11 horas, por exemplo, dentro de uma aeronave, exige um mínimo de autocontrole e disposição. Isso sem falar na arrumação das malas, na ida ao aeroporto, na documentação, em todas as expectativas, sonhos e esperanças que viajam junto conosco, na chegada em outro País, no efeito jet lag e pressão no corpo, entre outros.
Em outras palavras, há muitos fatores estressantes em uma viagem, o que exige pelo menos um pouco de calma, disponibilidade, aceitação e atenção do viajante. Atenta a esta oportunidade, e mais ainda influenciada por um novo serviço e aeronave entre Londres e São Francisco, que é uma cidade conhecida por sua boa vibração, a Bristish Airways lançou um novo programa de Mindfulness for Travel, que oferece técnicas de meditação e relaxamento e que ajuda a inspirar um estado mental relaxado e positivo nos viajantes. O programa é composto de vídeos para ajudar antes de voar, durante o voo e na preparação para a chegada.
Esse é um bom exemplo de um serviço estendido, com uma clara preocupação em oferecer mais para o cliente. Esse raciocínio ainda está distante da nossa realidade na saúde no Brasil, embora já se veja iniciativas nos EUA, onde alguns hospitais possuem serviços de Mindfulness aos seus pacientes.
Existem duas claras e muito positivas oportunidades de uso do Mindfulness na área de saúde. Uma é a sua prática junto à equipe de saúde e a outra é estender esta possibilidade para os pacientes. Isso requer apenas uma abertura para este tema, que é totalmente baseado e respaldado na neurociência. As pesquisas só mostram benefícios, que vão desde melhoras na saúde das pessoas, passando pelos atendimentos e relacionamentos mais harmoniosos e chegando em uma melhor percepção do ambiente e de bem estar por todos os envolvidos.
Então, o que estamos esperando? E o que você está fazendo neste sentido?
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