A 7° edição do HIS fala nessa tarde do dia 22 de setembro sobre as estratégias para inovar e dinamizar o setor da saúde. A palestra da trilha de Estratégia de Negócios, intitulada Grandes sistemas e movimentações do setor, contou com Rene Parente, Diretor Executivo de Saúde, Educação e Serviços Públicos na América Latina da Accenture, como mediador. Ele recebeu nomes do GNDI, Fleury, DASA e Afya para discutirem os próximos passos de cada uma das empresas no mercado de saúde.
O papo começou com Andrea Bocabello, Executiva de Estratégia e Governança do Fleury, contando como o grupo fez para chegar à estratégia de crescimento da organização. Entre outras coisas, ela contou que a inclusão de novos braços, como fertilidade e day clinic, contribuiu para promover a inovação na empresa. “A estratégia agora é acelerar o crescimento dessas integrações da cadeia, oferecendo serviço de excelência de ponta a ponta, com qualidade percebida para pacientes e médicos”, disse.
O modelo organizacional do Fleury gira em torno de gerar autonomia para os novos negócios para que tenham independência, sempre prezando pela velocidade de tomada de decisão. “Temos trabalhado com skills internos e treinamentos para que possamos lidar melhor com a ambivalência e a ambiguidade que esse momento requer. Sabemos que não é possível pensar apenas em agilidade, precisamos de inteligência”, explicou Bocabello.
A palavra ficou com Julio De Angeli, VP de Inovação e Serviços Digitais da Afya, para falar sobre as estratégias de crescimento neste ano de pandemia. A empresa, que estreia no HIS, é um dos maiores institutos de educação voltado para a área médica. Hoje a Afya é responsável por 2611 assentos de Medicina, além de atuar com graduação, pós-graduação, educação continuada e residência. “Conversamos diretamente com os médicos para entender em que ponto eles querem chegar em suas carreiras”, declarou. “Precisamos estar sempre atualizados para entender como a tecnologia muda a rotina e carreira deles e como podemos ajudá-los a chegar lá”, afirma De Angeli.
Para Pedro Campos, Diretor da Unidade de Negócios e Head de Inovação da GNDI, o crescimento do grupo vem acontecendo aos poucos, mas culminou na compra da Hapvida. A GNDI passou por milestones bem relevantes: a empresa foi comprada em 2014 e deixou de ser uma organização familiar para fazer parte de um grupo americano. Com a estruturação das equipes dedicadas, já foram concluídas outras 35 aquisições. “Tivemos uma alavanca de crescimento muito relevante, desde 2014 até hoje o faturamento cresceu de R$1 bilhão para R$10 bilhões, de 6 mil funcionários para mais de 27 mil, e de 8 hospitais para mais de 25”, explicou.
Já para o grupo DASA, a integração começou em 2017, quando se definiu que a estratégia de crescimento seria transformadora, e todos trabalharam para chegar nesse sistema integrado de saúde. A formatação do ecossistema começou com a formação de um grande datalake federado, ou seja, todas as verticais operacionais da empresa juntas, e a construção dos sistemas de interoperabilidade. Hoje, a DASA conta com 16 categorias de serviço dentro grupo, o que faz com que ele se consolide como a maior rede integrada de saúde ambulatorial e diagnóstica. "Essa presença omnichannel é consolidada por uma plataforma digital que faz uso de vários mecanismos de conexão e interação como parte de todo o ecossistema, trazendo benefícios tanto para médicos, como para pacientes”, explicou Sérgio Ricardo, Diretor de Estratégia.
A apresentação completa ficará disponível no Swapcard por 3 meses a partir de sexta-feira, 24/09, para quem tem o Executive Pass. Inscreva-se aqui para aproveitar todos os conteúdos do Healthcare Innovation Show.