Dentro de duas semanas, a Anvisa deve analisar texto referente à resolução que estabelece novas regras para nomear medicamentos. Objetivo é reduzir a confusão no momento da compra de remédios.
Os erros mais cometidos pelo consumidor acontecem quando o remédio tem o nome semelhante a outro no mercado ou quando o nome comercial faz referência a algum composto que não está presente no medicamento ou sugere uma indicação diferente da apresentada pelo produto.
A análise será feita no momento do registro de medicamentos novos. De acordo com o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, no caso dos antigos, não há razão para que eles sejam reavaliados - exceto se houver relato de grande número de acidentes provocados por erros no momento da compra do produto.
Os produtos que têm em sua composição o mesmo princípio ativo, mas com algumas variações, também estarão presentes para serem avaliados pela resolução. É o caso, por exemplo, de analgésicos que levam na fórmula apenas um princípio ativo e outros, com mesmo nome, que trazem combinação com outras substâncias.
De acordo com registro do Estado de S. Paulo, Barbano é favorável em liberar que uma empresa tenha dois medicamentos registrados no mercado, com indicações para o mesmo fim mas com nomes distintos.