Um estudo da SulAmérica com 240 empresas de 10 setores avaliou os hábitos e comportamentos de trabalhadores dos sexos masculino e feminino. Conclusão: os homens apresentaram os piores índices de cuidados com a saúde em oito das 12 variáveis consideradas, enquanto as mulheres manifestaram piores níveis em apenas dois quesitos.
A comparação aponta que os homens, ou 25 mil entrevistados, ficou com maior porcentagem crítica em IMC (64,3%), pressão arterial (24,3%), glicemia (4,4%), tabagismo (10,1%), consumo de álcool (4,2%), diabetes (1,9%), hipertensão (9,1%) e Escore de Framingham (93,2%). Já as mulheres, ou 16.327 pessoas, apresentaram taxas de sedentarismo (70,6%) e estresse (49,4%) mais elevadas.
Ambos os sexos tiveram índice de colesterol total e risco de infarto e AVC praticamente iguais.
Para o superintendente de gestão de saúde da SulAmérica, Gentil Alves, o estudo indica que as mulheres se preocupam mais com prevenção e hábitos saudáveis do que homens, e que o público masculino está mais propenso a doenças e que precisa de orientação para desenvolver práticas salutares.
Perfil
Os ramos de atividade econômica que tiveram a maior concentração do público masculino foram construção (71,8%), transporte (70,9%), comércio (69,6%), indústria da transformação (69,2%), outros serviços (54,3%), atividades administrativas (53%), informação e comunicação (52,9%) e atividades profissionais (50,6%). Do outro lado, o público feminino é maioria nos setores de saúde (61,7%) e atividades financeiras (56,4%).
A versão completa do estudo Saúde Ativa - Ramos de Atividade Econômica pode ser encontrada neste link.