Dados da pesquisa mundial sobre Saúde Mental, realizada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) mostra que das 400 milhões de pessoas com depressão no mundo, nos últimos 12 meses, 10,4% encontram-se no Brasil.
Segundo o levantamento aponta que, nos países de alta renda, a idade média para o início da doença é de 25,7 anos contra 24 em países de baixa renda. Além disso, a prevalência é duas vezes maior nas mulheres em relação aos homens. Os principais motivos são divórcio e viuvez.
Segundo a OMS, a previsão é que o número de doentes aumente e afete os custos de tratamento, que estão na casa dos US$ 800 milhões. A princípio, o órgão previu que, até 2030, a depressão seria responsável por 9,8% do total de anos saudáveis perdidos pela doença. A meta, porém, já foi ultrapassada em 2010.
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A doença, que tem como principal sintoma a tristeza e vontade de não seguir a vida, já atingiu cerca de 7% de toda a população mundial, segundo calcula o ex-secretário geral da ONU (Organizações das Nações Unidas) Kofi Annan. "Ela incapacita os atingidos e coloca um grande peso sobre os familiares, além de roubar a energia e talento das pessoas", disse em conferência realiozada pela revista The Economist em setembro.