Que o brasileiro é hiperconectado não é novidade para quase ninguém. Basta dar uma pequena pausa na leitura agora mesmo e olhar rapidamente para o lado para perceber quantas pessoas ao seu redor estão com o celular nas mãos. Reparou? Pois é, os smartphones já se tornaram a nossa principal tela, como mostram os dados do Global Digital Report 2021, um levantamento anual feito pela Hootsuite e WeAreSocial: passamos 4h10min diários usando o celular.
Nosso País também se destaca por ser o terceiro do mundo mais conectado em redes sociais, em média são gastos 3h42min diários. Mas, além do uso em comunidades, cresce também o uso de aplicativos da Saúde, especialmente para a telemedicina e serviços conectados que ajudam no bem-estar mental, com as pessoas buscando apoio digital para complementar atividades que fazem presencialmente, como uma consulta médica ou com um psicólogo.
“A Saúde Digital e os apps fazem parte de uma estratégia de assistência que coloca o paciente no centro do negócio. Com os dados e informações obtidas, é possível desenvolver softwares específicos para monitorar grupos de risco e praticar a medicina preventiva, apontada como uma tendência do setor”, garante João Carlos Lopes Fernandes, professor do curso de engenharia da computação do Instituto Mauá de Tecnologia.
“Se no futuro consultas e exames simples serão feitos via smartphone com a mesma eficácia que presencialmente, só o tempo dirá. Mas o uso de aplicativos que facilitam o dia a dia e a execução dos processos envolvidos na assistência já é uma realidade.” João Carlos Lopes Fernandes, professor do curso de engenharia da computação do Instituto Mauá de Tecnologia
Segundo o especialista, esse novo uso dos apps da Saúde estará mais focado no compartilhamento das responsabilidades do tratamento com o paciente. Dessa forma, será possível personalizar a medicina, ampliando a qualidade da entrega dos serviços e atuando para uma maior racionalização dos custos.
Conheça a seguir alguns exemplos desse uso na prática:
5 áreas que se beneficiam com um app específico
- Portaria. Facilita e aumenta a segurança na entrada e saída de pacientes, até mesmo casos de recém-nascidos e seus responsáveis.
- Compras. Podem funcionar como uma central de tarefas direcionadas aos gestores, garantindo mais eficiência na compra de medicamentos, equipamentos e insumos em geral.
- Check-in. Parecido com o que já acontece em aeroportos, o paciente pode informar sua chegada ao centro médico digitalmente. E ainda permite a integração com agendamentos online.
- Centro cirúrgico. Informações como controle de acesso, identificação de pendências, protocolos de cirurgia segura e outros controles são facilitados em um só lugar, na palma da mão.
- Homecare. A partir de um check-list efetivo permite uma resposta em tempo real para um atendimento de qualidade do paciente em sua própria residência
Para descobrir mais detalhes e outras funcionalidades sobre como os aplicativos podem ajudar o dia a dia das organizações de saúde, acesse agora o e-book Saúde digital e o uso de aplicativos de apoio à gestão.
Para 2022, a previsão é que os apps de Saúde permaneçam em alta como aconteceu durante este ano. O relatório State of Mobile 2021, da consultoria internacional App Annie, confirma uma elevação mundial de 30% no número de downloads em apps de Saúde e Fitness neste último ano, com um aumento de 25% no tempo gasto nesses aplicativos. No Brasil, o número é ainda maior e chega a 45% o crescimento de downloads.
Ficou curioso para saber os apps mais baixados? Um estudo da RankMyApp, consultoria em performance de aplicativos no país, levantou os preferidos de 2021 entre os segmentos "Health and Fitness", da Play Store:
Aplicativos mais baixados em Saúde e Fitness - 2021
- Barriga Tanquinho em 30 dias - Treino Abdominal
- Perca Gordura Abdominal - Barriga Lisa
- Exercícios em Casa - Sem equipamentos
- Meditopia: Meditação, Dormir, Mindfulness
- Calm - Medite, durma e relaxe
- Metamorfosis: Diário, reflexões e saúde mental
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