Num país como Brasil, com a mistura de fatores como a universalização da saúde e o tamanho da população assistida, esse desafio obviamente não é algo trivial. Pelo contrário.
O infográfico então aponta de forma bastante objetiva para 4 tendências tecnológicas que não devem ser perdidas de vista nesse processo de formulação.
A capacidade de gerenciar o relacionamento com os cidadãos de forma relevante, personalizada e ao mesmo tempo com forte escalabilidade é um ponto que deve ser observado com bastante atenção. Da mesma forma, a obtenção de uma melhor capacidade de identificar falhas no sistema e coordenar a demanda por serviços de saúde a partir da análise de uma nova camada de dados, destaca-se como um pilar importante da equação.
Outros dois pontos dizem respeito à velocidade com que os dados devem alimentar o sistema de saúde, tornando-se disponíveis no local e no momento em que são mais necessários, e a melhoria na forma de colaboração entre as diferentes organizações aumentando a capacidade de entrega e a redução de custos.
A se considerar pelo planejamento realizado por outros países, a digitalização de processos na saúde, visando a atualização do padrão que herdamos do século passado, não é uma tarefa de poucos anos. Pelo contrário, é um trabalho para décadas.
A boa notícia é que ao longo do caminho já é possível começarmos a colher os frutos desse esforço. Quanto antes começarmos a lição de casa, melhor para todos.