O XXXII Congresso Brasileiro de Cirurgia do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - CBC - teve 3.652 inscritos, 637 palestrantes nacionais, 21 palestrantes estrangeiros, 147 mesas redondas, 41 conferências internacionais, 9 arenas temáticas, entre outras atividades. Além disso, quebrou o recorde absoluto de todos os congressos e recebeu 2.532 trabalhos. O evento, realizado de 28 de abril a 1° de maio no Sheraton WTC, em São Paulo, também empossou mais de 150 novos membros entre titulares, eméritos, acadêmicos, adjuntos, aspirantes e honorários estrangeiros.
Uma das principais mudanças ocorridas neste ano foi a divisão da cerimônia de posse em dois dias, sendo que, no segundo dia, foi entregue o prêmio Daher Cutait ao TCBC Gilton Marques Fonseca, que durante a premiação agradeceu seus colegas, familiares e ao CBC, afirmando a importância do prêmio como um incentivo aos novos jovens cirurgiões e lembrando a preocupação do Colégio em envolver desde os acadêmicos, residentes até os médicos neste projeto.
Durante as solenidades, algumas autoridades da mesa diretora, entre elas, o TCBC Jurandir Ribas Filho, representando o Conselho Federal de Medicina, e o vice-presidente da Associação Médica Brasileira, TCBC Lincoln Lopes Ferreira, falaram sobre o privilégio de ser um membro do CBC, o segundo maior colégio de cirurgia do mundo e uma das entidades médicas que mais tem contribuído para a classe médica brasileira. Lincoln também comentou sobre as dificuldades que a classe tem enfrentado e a necessidade das sociedades médicas se unirem para preservar a formação do profissional. “O momento é de se discutir com maturidade os problemas que a nossa sociedade enfrenta, particularmente nós médicos, com financiamento inadequado, condições de trabalho inadequadas e ausência de carreira. É a hora de dar um basta e a melhor forma de superarmos isso, enquanto classe, é através de boa formação, de humanismo e de ética para prestar a melhor assistência possível aos nossos cidadãos”, finalizou o vice-presidente da AMB.