É justamente em contextos de crise que a gestão e a governança corporativa enfrentam os maiores desafios e mostram seu verdadeiro valor. Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), são as empresas com governança mais madura que atravessarão a crise causada pela pandemia de COVID-19 com maior agilidade.
Exercer os princípios básicos de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa é, e continuará sendo, fundamental para manter bons relacionamentos com todas as partes interessadas. Quem já utiliza tecnologia na gestão de seus dados conseguirá traçar melhores diagnósticos situacionais e tomar decisões mais acertadas. A pandemia mostra também a importância do preparo para lidar com planos de contingência e comitês de crise para enfrentar essas condições.
A ANS, a partir da Resolução Normativa nº 443, estimula a adoção de boas práticas de governança, gestão de riscos e controles internos pelos administradores das operadoras de planos de assistência à saúde. Mas, certamente, não são somente as operadoras que necessitam destas boas práticas dentro da Saúde Suplementar.
Um dos grandes desafios da Saúde Suplementar é como transpor a teoria para a prática – como expandir o que se discute em eventos para toda a rede mantendo o beneficiário como centro de suas ações. As estratégias de todos os elos da cadeia devem caminhar paralelamente à gestão de riscos, refletindo o propósito de cada organização na jornada do paciente.
Em uma situação extrema como a atual, ninguém tem todas as respostas das dimensões e dos impactos nos negócios e serviços. Pós-crise, cenários como estes precisarão ser estudados e acompanhados.
Os períodos de crise, além de tudo, podem render um solo fértil quando se trata de inovação. As circunstâncias favorecem a criatividade, permitindo o surgimento de soluções que amenizam o sofrimento e ajudam na superação das dificuldades. Um grande exemplo é o avanço da telessaúde, que tem sido imprescindível nesse momento para combater os contágios da doença.
No segundo semestre de 2020, a feira Hospitalar sediará o III Congresso de Saúde Suplementar. Este ano, como diferencial, as fontes pagadoras farão parte das discussões. “Ficava uma discussão entre operadora e hospital, mas quem paga a conta é o contratante e esse não era ouvido”, afirma Tânia Machado, CEO da TM Jobs e Business Club Healthcare Latam, uma das realizadoras do evento. Quanto maior o número de envolvidos na cadeia estiverem discutindo, mais rico e maior o potencial de mudança do evento.
Para acompanhar as discussões sobre gestão, governança e muitos outros temas, não deixe de participar do III Congresso de Saúde Suplementar.