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Aquecimento Hospitalar começa descomplicando a inteligência artificial

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Evento on-line e gratuito, que ocorre até o dia 25 de abril, antecipa as principais discussões que vão dominar a Hospitalar 2024.

A Hospitalar 2024 está chegando! Nesta semana, começamos a esquentar os motores para o maior evento de saúde da América Latina com o Aquecimento Hospitalar. O evento on-line e gratuito oferece uma prévia dos temas que serão abordados com mais profundidade durante o evento físico, previsto para ocorrer entre os dias 21 e 24 de maio, no São Paulo Expo. 

Na última terça, dia 23 de abril, o Sindhosp liderou uma discussão crucial sobre inteligência artificial na gestão da saúde. Com o tema"Desmistificando Inteligência Artificial na Gestão da Saúde", o painel reuniu Bruno Kinzler, Head of Analytics do INRAD e InovaHC, Fabrício Campolina, presidente da Johnson & Johnson MedTech Brasil, e Leonardo Giusti, sócio, líder de C&Ops e IGH da KPMG no Brasil, moderado por Larissa Eloi, diretora executiva do Sindhosp. 

O debate destacou os benefícios potenciais da inteligência artificial para a eficiência operacional, a qualidade do atendimento e a tomada de decisões informadas no ambiente de saúde. Além disso, foram discutidas estratégias para superar os desafios associados à implementação da IA, enfatizando a importância da educação e da comunicação transparente para garantir a compreensão e a aceitação tanto por gestores quanto por profissionais de saúde. 

IA e suas diferentes versões

Para garantir que todos tivessem o mesmo entendimento, Giusti diferenciou os três tipos de inteligência artificial: Inteligência Artificial Limitada (ANI), Inteligência Artificial Geral (AGI ou GenIA) e Superinteligência (ASI). 

A primeira se refere a sistemas de IA projetados para realizar tarefas específicas dentro de limites predefinidos. Não possuem capacidade de raciocínio fora do contexto designado, é o caso de assistentes virtuais, sistemas de recomendação e reconhecimento de voz. 

Já a GenIA tem capacidade de compreender, aprender, e aplicar o conhecimento em uma ampla variedade de contextos, similar à inteligência humana. AGI não está limitada a uma única tarefa e tem potencial para realizar diversas atividades de forma autônoma, como o ChatGPT. 

O terceiro tipo ultrapassa em muito as capacidades intelectuais de qualquer ser humano. Seria capaz de superar as mentes mais brilhantes em todas as áreas cognitivas, incluindo criatividade, resolução de problemas e previsão de eventos futuros. Esta IA é um conceito teórico que ainda não foi alcançado, mas levanta questões significativas sobre ética e segurança. 

Um agente facilitador na saúde

Campolina ressaltou o enorme potencial da IA na área de diagnósticos, destacando seu papel como copiloto na saúde e como um elemento importante em linhas de cuidado. 

A inteligência artificial pode transformara a parte de diagnósticos, atuando como um copiloto para profissionais de saúde, fornecendo insights precisos e agilizando processos. Além disso, sua integração nas linhas de cuidado pode otimizar tratamentos personalizados e melhorar os resultados clínicos. 

Como representante de uma instituição pública, Kinzler salientou como a tecnologia pode ser uma aliada na resolução de problemas críticos da saúde pública, como o absenteísmo no SUS, que pode chegar a 30%. 

À medida que a Hospitalar 2024 se aproxima, essas discussões preliminares lançam as bases para um evento que promete explorar ainda mais o potencial da inteligência artificial e outras inovações para melhorar o setor da saúde. O Aquecimento Hospitalar ocorre até quinta, dia 25 de abril, sempre de 16h às 19h. Assista!