iRonyun, com base em Taipei e Boston, permite análise de câmeras de segurança com o qual você pode decodificar os movimentos de mãos mais sutis, movimentos corporais suspeitos ou sinais vitais. Obviamente a aplicação na área de segurança é clara: o algoritmo embutido nos softwares impede que qualquer ação que gere dúvidas deixe ser percebida. Mas o que é mais surpreendente é a aplicação presente na área de saúde: a tecnologia permite não só a verificação de queda, frequentemente grave nos pacientes idosos, mas também na avaliação de adesão aos medicamentos, sinais vitais (frequência cardíaca e respiratória) e outros sintomas.
A tecnologia de amplificação permite que o movimento do pulso seja observado no seu punho, ou do seu pescoço a partir da artéria carótida. Movimentos sutis, frequentemente despercebidos pelos mais treinados podem ser visualizados com facilidade, como tremor e contrações musculares. Os movimentos do tórax podem ser observados mesmo com roupas e, a partir disso, observar a frequência respiratória. Além disso, a tecnologia de imagem que utiliza o princípio da reflexão das ondas verdes e de refração da pele para ver a mudança na cor a partir da passagem da corrente sanguínea.
A aplicação imediata na área de saúde é diversa. O CEO da iRonyun, Paul Sun, aponta seu uso em instituições especializadas em pacientes idosos e neonatais, pois a tecnologia permite um monitoramento contínuo associado a técnicas não invasivas para obter dados vitais.
De acordo com Sun, a startup conta com mais de 50 patentes e tem se expandido na área de segurança na Ásia. No entanto, como ele enxerga uma aplicabilidade importante na área de saúde, esta área também foi contemplada. Possivelmente as barreiras mais difíceis a serem superadas na área de saúde com a tecnologia são no quesito de privacidade dos dados e do paciente, além dos profissionais de saúde e dos parentes.