Oscar é uma startup criada nos Estados Unidos com intenção de criar uma nova forma de seguro de saúde com forte base tecnológica. Eles levantaram US$145 milhões em capital de fundos de investimento, como Founders Fund, o fundo do Peter Thiel, Horizon Ventures, Wellington Management Company e Goldman Sachs.
Anteriormente, já haviam recebido US$150 milhões e os rounds de investimento levaram o valuation da empresa para US$1,5 bilhões. Com uma cartela de membros chegando aos 40.000 nos estados de New York e New Jersey, a próxima missão da empresa é aumentar sua capilaridade e conquistar membros mais conservadores.
O nome da empresa, Oscar, e sua abordagem, certamente, atraem a população mais jovem e digital dos EUA.
“Quando fundamos a Oscar, nossa ambição era pegar uma experiência que costumava ser confusa e torná-la intuitiva e transparente através da tecnologia, dos dados e do design.”, disse o co-fundador da empresa, Josh Kushner, para o portal. “Mas quanto mais fundo vamos, mais percebemos que o sistema operacional que criamos é o que nos permite oferecer uma experiência que outras seguradoras não conseguem.”
Eles começaram se diferenciando com o oferecimento de recursos de telemedicina ilimitados, checkups, medicamentos genéricos e vacinas de gripe sem necessidade de prescrição e autorização prévia do seguro. No âmbito dos dados, a startup oferece US$1 por dia ou até US$240 por ano para os clientes que mantiverem uma meta de atividades diárias. Para isso, ofereceram um wearable device, da Misfit Wearables, para cada um de seus consumidores.
Para eles, por serem uma seguradora, eles podem inovar sem precisar de grandes parcerias. “Como uma seguradora, controlamos nosso próprio destino. Nós não dependemos de nenhum parceiro para entregar a experiência que acreditamos ser a melhor para os consumidores. Nós conseguimos inovar sem comprar de outros. Nós temos controle do nosso próprio destino.”, disse ainda Kushner.