Alguns dos objetivos centrados da cultura empreendedora consistem em ganhar, vender por muito dinheiro, ser reconhecido mundialmente. O que ninguém te fala é que você não deve focar em ganhar. Pensar em ganhar torna a rotina mais estressante, menos produtiva e, acredite, menos espontânea. Inovação precisa de espontaneidade.
A questão é focar menos em ganhar não significa diminuir a qualidade, mas sim em criar um ambiente em que os erros são parte do aprendizado e devem ser superados e em focar nas atividades que são do nosso controle, aumentando o poder de confiança dos funcionários da empresa.
Deve-se pensar em praticar até que o processo se torne intuitivo. A falta de prática em alguns processos nos leva a perder bastante tempo e a cometer erros que prejudicam toda a cadeia produtiva. No entanto, ao errar, mostre para a equipe a importância de uma melhor execução e no entendimento de que comportamentos-modelo fazem parte de uma cultura empreendedora de sucesso.
Nos esportes, o equivalente seria elogiar e comemorar com os atletas a cada boa performance, independente da vitória. Isto faz com que o profissional seja reconhecido pela boa atuação, apesar de não ter havido um resultado bom. Em referência à Copa do Mundo, podemos tirar como exemplo o jogador James Rodriguez, colombiano, artilheiro e que foi considerado por muitos o melhor jogador do torneio. Apesar de não ter havido a vitória, ele está sendo reconhecido por seu talento e potencial, se tornando um indivíduo capaz de, frente aos resultados ruins, manter a cabeça erguida e performar melhor.
É, futebol também pode ser inspiração para a cultura empreendedora.